Por que a Geração Z não quer liderar?

por Trianon RH e Negócios | 18/06/24

Por que a Geração Z não quer liderar?

No contexto atual do mercado de trabalho, a análise da Geração Z revela uma perspectiva singular em relação ao desenvolvimento de carreira, notadamente em sua abordagem à liderança. Diferente das gerações anteriores, esses jovens têm uma visão distinta sobre liderança e suas responsabilidades.

Identificamos algumas razões centrais para essa preferência, e hoje vamos compartilhar com vocês:

Primeiramente, a Geração Z atribui um valor significativo ao equilíbrio entre vida pessoal e profissional. Este grupo cresceu testemunhando sacrifícios de qualidade de vida em prol do trabalho, o que os levou a priorizar uma trajetória profissional que permita tempo para suas paixões e bem-estar.

Além disso, esses jovens preferem uma cultura de trabalho horizontal, onde a colaboração e a troca de ideias são mais valorizadas do que estruturas hierárquicas rígidas. Ambientes organizacionais que promovem a igualdade e a comunicação aberta são mais atrativos para eles.

Outro ponto crucial é o sentido de propósito e impacto social. Para a Geração Z, o trabalho não é apenas uma fonte de renda, mas uma expressão de seus valores e crenças. Eles buscam empresas alinhadas com preocupações sociais e ambientais, e percebem que posições de liderança podem não oferecer a flexibilidade necessária para impulsionar essas causas diretamente.

Adicionalmente, essa geração é moldada por um mundo de mudanças rápidas e constantes, impulsionadas pela tecnologia. Isso resulta em uma abordagem dinâmica em relação às suas carreiras, preferindo explorar diferentes papéis e oportunidades em vez de seguir um caminho linear em direção à liderança.

Por fim, a formação de comunidades é um valor central para a Geração Z, que valoriza a colaboração em rede e prefere projetos onde podem trabalhar em equipe, em vez de assumir papéis de liderança isolada.

É importante destacar que essa preferência não implica que nenhum membro da Geração Z deseje liderar. Pelo contrário, suas prioridades e expectativas em relação ao trabalho são diferentes, o que demanda uma adaptação nas estruturas e ofertas de posições de liderança.

Para enfrentar esse desafio, é crucial que as empresas considerem não apenas a Geração Z, mas todas as gerações presentes no ambiente corporativo. A coexistência dessas diversas gerações enriquece o ambiente de trabalho, exigindo um equilíbrio que valorize a experiência e sabedoria dos mais antigos, ao mesmo tempo que incorpora a inovação e a nova perspectiva dos mais jovens.

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