Inteligência emocional e a janela de Johari

por Trianon RH e Negócios | 24/10/23

Inteligência emocional e a janela de Johari

A janela Johari é uma ferramenta desenvolvida por Joseph Luft e Harrington Ingham. Apesar de ser desenvolvida em 1955, ainda é desconhecida pela maioria dos empresários e empreendedores brasileiros. 

Você pode aplicar essa ferramenta para potencializar seu trabalho em equipe, sem esquecer que cada indivíduo é responsável pelo seu próprio sucesso, mas aproveitando as potencialidades de todos para criar um time de alta performance. 

Continue a leitura para compreender mais sobre essa ferramenta e entender como ela pode ser utilizada na prática em sua organização. 

Janela de Johari: conheça essa ferramenta 

A emoção está no centro do funcionamento humano. Saber gerir as emoções e estar atento às dos outros é uma soft skill muito valorizada no mercado de trabalho (e também na vida pessoal!) que conhecemos por inteligência emocional. 

A inteligência emocional pode ser definida de forma simples como a habilidade de discernir, gerenciar e confiar nas próprias emoções e nas emoções dos outros. 

Indivíduos com alta inteligência emocional são capazes de identificar facilmente as emoções que estão experimentando, de regulá-las e utilizá-las de forma produtiva para realizar tarefas e cumprir responsabilidades, ao mesmo tempo em que auxiliam os outros a fazerem o mesmo.

A expressão "inteligência emocional" foi cunhada pelos psicólogos Peter Salovey e John D. Mayer em 1990. Posteriormente, o psicólogo e jornalista científico Daniel Goleman popularizou o conceito em seu livro "Inteligência Emocional", publicado cinco anos mais tarde.

No livro, Goleman detalha os elementos essenciais da inteligência emocional e demonstra como eles têm um impacto significativo no sucesso em diversas áreas da vida, como no trabalho, nos relacionamentos pessoais, na saúde mental e no bem-estar físico.

A ferramenta Janela de Johari surge como uma valiosa ferramenta para trabalhar a inteligência emocional de cada indivíduo e de uma equipe como um todo, além de compreender a dinâmica das relações interpessoais e a forma como nos percebemos e somos percebidos pelos outros. 

Ela divide a nossa consciência e a percepção dos outros em quatro quadrantes distintos, cada um representando diferentes aspectos de nós mesmos. Agora, vamos explorar cada um desses quadrantes e sua relevância no contexto empresarial.

O teste de Johari e os quatro quadrantes 

A Janela Johari é dividida em quatro quadrantes, que representam tanto a visão que você tem de si mesmo quanto a dos outros:

- Espaço público: o que você e outras pessoas sabem sobre você.
- O ponto cego: o que os outros sabem sobre você, mas o que você não sabe.
- Espaço privado: o que você sabe sobre si mesmo, mas os outros não sabem.
- A zona misteriosa: o que nem você nem os outros sabem sobre você.

Vamos entender como funciona na prática? 

Quadrante 1: Espaço público 

Neste quadrante, temos o que é conhecido tanto por nós quanto pelos outros. É a parte de nós que expressamos livremente, seja através de palavras, gestos, linguagem corporal ou nas redes sociais. 

É o nosso lado mais visível e acessível para todos. Ao interagirmos com as pessoas, esse espaço vai se expandindo, revelando mais sobre nós. Entretanto, se esse espaço for excessivamente pequeno, podemos parecer reservados e inacessíveis. 

Por outro lado, se for muito grande, corremos o risco de parecer superficiais. Encontrar o equilíbrio certo é crucial para construir relacionamentos sólidos e produtivos.

No mundo dos negócios, o espaço público é essencial para promover a coesão entre os membros de uma equipe. Ao compartilharmos nossas paixões e experiências, criamos uma imagem mais completa de quem somos, fortalecendo os laços e, consequentemente, aprimorando a produtividade.

Quadrante 2: O ponto cego 

Este quadrante representa as coisas sobre nós que os outros conhecem, mas que nós mesmos não percebemos. Pode incluir comportamentos ou palavras que afetam os outros de maneiras que não temos consciência. 

Pedir feedback é uma maneira eficaz de reduzir esse ponto cego, pois nos permite ter uma visão mais precisa de como somos percebidos. A comunicação aberta e regular com os outros também pode nos ajudar a descobrir aspectos de nós mesmos que podem estar escapando à nossa percepção.

Quadrante 3: Espaço privado

O espaço privado é como o nosso jardim secreto, onde guardamos emoções, experiências e pensamentos que preferimos manter para nós mesmos. Ter essa área reservada é saudável e contribui para a construção da confiança. No entanto, se for excessivamente pequena, podemos parecer também superficiais. 

Por outro lado, se for muito grande, pode indicar uma falta de confiança nos outros, o que prejudica os relacionamentos.

Quadrante 4: A zona misteriosa

Aqui reside o potencial inexplorado em cada um de nós. São habilidades, talentos e emoções que ainda não reconhecemos em nós mesmos. A introspecção e o desenvolvimento pessoal nos ajudam a acessar essa zona, permitindo-nos descobrir recursos ocultos e expressá-los. É importante lembrar que essa área é dirigida pelo nosso inconsciente, explorá-la pode revelar aspectos surpreendentes de nossa personalidade e habilidades.

No contexto corporativo, é vital encorajar os colaboradores a explorar sua Zona Misteriosa. Muitas vezes, as pessoas subestimam seu próprio potencial, e ao proporcionar um ambiente de apoio e comunicação aberta, é possível descobrir e aproveitar ao máximo esses recursos latentes e apresentar resultados que nem o profissional sabia que era capaz de atingir.

A Janela de Johari é uma ferramenta incrível por oferecer uma visão profunda das complexidades das relações humanas e da autoconsciência, principalmente em uma equipe. 

Ao compreender e aplicar esses conceitos em sua equipe, você, enquanto líder, poderá fortalecer relacionamentos e promover a eficácia no trabalho para sua equipe alcançar seu máximo potencial tanto no âmbito pessoal quanto profissional.

Essa ferramenta pode ser uma abordagem muito bem-sucedida em sua organização para focar no desenvolvimento pessoal dos colaboradores. Afinal, a inteligência emocional é trabalhada e ajuda os profissionais a identificarem áreas de melhoria em seu comportamento emocional, enquanto a Janela de Johari os encoraja a buscar feedback e a expandir seu conhecimento sobre si mesmos e suas potencialidades.

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